Central vestígios do passado

Há muito tempo, um dos autores do projeto Beltão já havia apontado a necessidade de investigação no Médio S.Francisco.No ano de 1982, na cidade de Central-BA,foi encontrado um tatu gigante em forma de cartilagem fossilizada, e  pinturas rupestres, o que incentivou o início dos trabalhos na região.

As pinturas rupestres são representadas em formas  geométricas, de astros, e de rituais ligados à caça.A sua tintura é vermelha, e pode ser produzida com sangue ,gorduras de animais,frutos, pó de rochas,e outros elementos da natureza.No paredão do sítio Riacho Largo,encontramos variedades dessas pinturas,entre elas está o “Toxodonte”,principal pintura rupestre da região.Tal  pintura recebeu esse nome,por que mostra ilustramente o momento  em que o animal (o toxodonte) está sendo capturado.

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No ano de 1995, foi inaugurado o Museu Arqueológico de Central , onde estão expostas réplicas das pinturas rupestres, rochas, fósseis,pele de animais,partes do corpo da preguiça gigante,e alguns objetos históricos que foram doados pelos moradores da região.

Na toca dos Búzios, foram encontrados materiais arqueológicos com cerca de 300 mil anos. De acordo com as pesquisas de Maria Beltrão, pode ter um fóssil hominídeo enterrado no local, com a mesa datação. Se encontrar neste local um hominídeo tão antigo assim, as teorias de povoação das Américas serão reformuladas.

A datação de um fóssil pode ser feita através do carbono-14(C14) em relação com o carbono-12(C12) da matéria viva (sem decomposição).

O carbono- 14 apresenta o mesmo numero de átomos que o carbono-12, e recebe uma numeração por que tem dos neutros e mais no seu núcleo. E formado nas camadas superfícies da atmosfera onde os átomos nos raios cósmicos. Ele entra no processo de fotossíntese, e em consequência disso todos os seres vivos possuem em sua composição geral certa porcentagem de carbono-14, ainda que em pequena quantidade.

Quando o ser vivo morre o C14 começa diminuir, devido desintegração radiativa. Em 5.740 anos, certa quantidade de C14 ficará reduzida à metade, e a outra metade será transformada em C12, o cientista então se baseiam no calculo comparativo entre a quantidade habitual encontrada na matéria viva, e aquela que foi descoberta no fóssil, determinando assim a idade do mesmo. Esse método alcança ate 50 mil anos.

Outros métodos como potássio 40, urânio 238, alem de muitos outros elementos radioativos podem ser usados no processo de datação. Mas essa técnica corre o risco de não funcionar dentro de alguns milhões de anos, pois a explosão de bombas atômicas,  a realização de testes nucleares e os acidentes em usinas atômicas farão com que esses métodos de datação percam suas referencia base.

Pesquisas:

Bahia.com.br>Roteiros

Mundoeducacao.bol.uol.com.br/química/datação-fosseis.htm

Clique para acessar o 1987a10.pdf

 

Colégio Estadual Luiz Viana Filho
Componentes: Juliete Almeida; Karen Gonzaga; Leticia Santos; Lucimara Bento; Rebeca Lorena; Samira Leite
Profº: Juliano
Turma: 3º V1 e 3ºV2

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